quarta-feira, 20 de junho de 2012

Endorfina

ENDORFINA é um neuro-hormônio produzido pelo próprio organismo na glândula hipófise. Sua denominação se origina das palavras endo (interno) e morfina (analgésico). A dificuldade na coleta desse hormônio na região de sua produção explica muito das controvérsias a seu respeito.

O número de estudos sobre ele vem sendo bastante incrementado ultimamente, mas, por essas pesquisas serem realizadas na maioria das vezes em animais, muitas dúvidas ainda persistem. O que se sabe, com certeza é que a endorfina tem uma potente ação analgésica e ao ser liberada estimula a sensação de bem-estar, conforto, melhor estado de humor e alegria. Nos últimos trinta anos autores como Harber & Sutton, McGowan , Shyiu , Hoffmann e Heitkamp muito contribuíram para o que hoje se conhece sobre endorfina, como:


Além do seu efeito analgésico, acredita-se que as endorfinas controlem a reação do corpo à tensão, regulando algumas funções do sistema nervoso autônomo como as contrações da parede intestinal e determinando o humor. Elas podem também regular a liberação de outros hormônios.


Provavelmente parte da capacidade da acupuntura em aliviar a dor seja devida ao estímulo da liberação de endorfinas. Uma vez estimulados pelas agulhas nos terminais nervosos ("pontos")
 é gerado um impulso para aumentar a liberação de neurotransmissores no complexo supressor de dor, ou seja, é produzido o efeito analgésico na região cerebral. Além disso, ocorre liberação de endorfina no local inflamado.

Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua liberação. É o que leva ao momento de tranqüilidade e paz que os atletas encontram após as atividades físicas. Outros estudos observaram
  o  aumento nas dosagens desse hormônio até 72 horas após exercícios de endurance como uma maratona.

Por ser um "analgésico natural" leva a uma sensação de bem-estar e tranqüilidade podendo inibir o estresse. 


 

Nos anos 70, estudos demonstraram a existência de substâncias parecidas quimicamente com peptídeos opiáceos (como a morfina) e que eram produzidas pelo próprio cérebro. Essas substâncias, entre elas a endorfina, eram capazes de realizar alterações comportamentais.


Apesar de alguns autores ainda não concordarem, hoje se atribui a endorfina inúmeras funções que vão desde o controle da dor até a sensação de bem-estar causada pela realização de uma atividade física.


Estudos recentes apontam que a endorfina pode ter tanto um efeito sobre áreas cerebrais responsáveis pela modulação da dor, do humor, depressão, ansiedade como pela inibição do sistema nervoso simpático (responsável pela modulação de diversos órgãos como coração, intestino etc...).


Em experiências realizadas em ratos foi encontrado um aumento significativo nas concentrações cerebrais de endorfina e consequentemente um aumento no limiar da dor após um exercício prolongado de intensidade moderada.

Atualmente sabemos que a endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que estimula a produção de adrenalina e cortisol. Após uma maratona observou-se aumento nos níveis sanguíneos de ACTH e endorfina. Esse aumento ocorreu de forma muito semelhante nos dois hormônios, alcançando seu pico no final da corrida (cerca de 5 vezes maior do que no repouso) e retornando ao níveis de repouso após 24 horas.


Após exercícios de intensidade leve a moderada (menor que 60% do VO2max) não foi verificado aumento da taxa de endorfina no sangue. Exercícios de musculação também não provocaram aumento na concentração plasmática de endorfina. Assim sendo, a intensidade e a duração do exercício parecem ser responsáveis pela concentração de endorfina no sangue.


Um estudo comparativo entre um exercício aeróbio (com cargas crescentes de intensidade) e outro anaeróbio (com duração máxima de 1 minuto) encontrou concentrações plasmáticas aumentadas de endorfina de forma muito semelhante. No exercício aeróbio esse nível alto de endorfina foi encontrado após ter sido alcançado o limiar anaeróbio (cerca de 75% do VO2 máx). Observou-se também relação direta entre as concentrações de endorfina e outros hormônios relacionados à atividade física como o ACTH e adrenalina.


Não foram constatadas diferenças nas dosagens de endorfina entre homens e mulheres.


A existência de uma possível dependência causada pela prática de atividades físicas é atribuída às concentrações elevadas de endorfina circulante em atletas. Tal fato explica as sensações desagradáveis como desconforto, irritabilidade, ansiedade, depressão e alteração de humor em praticantes que por algum motivo deixaram de se exercitar. Esse quadro é similar a síndrome de abstinência causada por algumas drogas ao terem seu consumo interrompido abruptamente. Constatou-se que o álcool estimula a produção de opióides endógenos, como a endorfina, em certas áreas do cérebro.


Não existe um tempo de exercício pré-determinado a partir do qual a endorfina começa a ser liberada mais intensamente. Estudos, já citados acima, demonstraram que tanto exercícios aeróbios quanto anaeróbios podem provocar um aumento de sua concentração. Apesar disso nos exercícios de musculação, classificados como anaeróbios, não se observou alteração nos níveis de endorfina.


Apesar de todas as pesquisas realizadas, certos pontos ainda continuam obscuros:


Não se determinou a intensidade e duração mínima de exercícios capaz de incrementar a concentração de endorfina.


Que quantidade de exercício poderia provocar um efeito de "dependência"?

Agradecimento especial ao futuro bodybuilder Fernando Loyola:
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Texto por Thiago Socca
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Fonte do texto: Internet
 

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Elimine o cigarro através da musculação


Uma pesquisa norte-americana, divulgada pelo jornal The New York Times, confirma tudo o que os médicos sempre dizem: exercícios físicos ajudam os fumantes a abandonar o vício. E melhor, a pesquisa mostra que a musculação pode ajudar os fumantes a parar com o vício e não ganhar peso.

O cientista Joseph Ciccolo, autor do estudo e psicólogo do Mirian Hospital's Center for Behavioral and Preventive Medicine
, em Provence (EUA), destaca que três meses fazendo musculação reduz a vontade de fumar e também os sintomas de abstinência. 

A pesquisa, que foi financiada pelo Instituto Nacional do Câncer dos EUA, recrutou 25 homens e mulheres fumantes com idade entre 18 e 65 anos, que fumaram pelo menos cinco cigarros por dia durante o ano passado. Todos os participantes foram aconselhados sobre parar de fumar por 15 a 20 minutos e receberam um suprimento de oito semanas de adesivos de nicotina, antes de serem divididos aleatoriamente em dois grupos.



Depois de completar a proposta de 12 semanas de avaliação, 16% dos fumantes no grupo que praticou musculação pararam de fumar.
Então comece hoje a pegar nos halteres para acabar com o tabagismo. 

De acordo com um estudo realizado no Brasil, com apenas duas horas por semana de treinamento com pesos é possível reduzir a quantidade de cigarros.

Um grupo de fumantes fez um treino resistido usando vários grupos musculares por uma hora duas vezes por semana. Foi percebido que 14% pararam de fumar em até três meses após o início dos treinos.

Ao passarem seis meses praticamente todos os participantes haviam deixado o fumo de lado, sempre comparando com um grupo controle que não fazia exercício. Enquanto várias pesquisas mostram que o exercício aeróbico ajuda a parar com o fumo, este é o primeiro estudo realizado com treino resistido (com pesos).

Os fumantes têm altos níveis de hormônio do estresse, o cortisol, e quando param de fumar ele cai bastante. E é exatamente nesse ponto que entra o treino resistido, pois este causa um estresse no organismo mantendo níveis normais do cortisol, acentuando a sua queda abrupta para aqueles que estão parando de fumar.

Para aumentar o nível do cortisol e da endorfina, é simples, bastam 10 repetições com 65 a 75 por cento de sua força máxima para ter os efeitos desse aumento e melhorar o humor de forma notável, mas qualquer tipo de exercício que você goste vai ajudar.

Experimente os benefícios dos exercícios para aliviar o estresse, reduzir os impulsos de ansiedade, salvar seus pulmões e construir um corpo melhor.



Agradecimento especial ao futuro bodybuilder Fernando Loyola:
Facebook: http://www.facebook.com/loyolajf
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Texto por Thiago Socca
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Fonte do texto: Internet

quarta-feira, 2 de maio de 2012

DESABAFO!!!





Fisiculturismo no Brasil

Esporte é no Brasil uma paixão Nacional, porém, em um país como o nosso, onde temos raças e etnias tão diversificadas ainda assim sofremos de uma doença crônica: DESINFORMAÇÃO. Este é o principal fator que faz de nós amantes da musculação, apaixonados pelo Bodybuilding e totalmente ligados a um mundo desconhecido pela maioria, seres descriminados.

Desinformados são estes que não fazem a menor ideia do que fazemos e de quanta dedicação precisamos para alcançar um objetivo sonhado, idealizados e colocado como o maior dos tesouros. Poucos sabem o quanto somos decididos ao ingressar em um esporte que aos poucos tenta conseguir espaço no nosso país.

É preciso muita força de vontade, conhecimento, informação, técnica afinal, nosso esporte é constituído da Nata, ou seja, o que há de melhor. Somente os melhores sobrevivem e conseguem atingir um lugar de destaque. Às vezes nem isso conseguem por falta de apoio e incentivo para estes atletas que literalmente doam suas vidas pelo amor que tem pelo esporte.

Mais engraçado é que basta um garoto de periferia mostrar-se “bom” ao jogar futebol e logo já estará ganhando um salário razoável e com um acompanhamento de Técnico, preparadores físicos, nutricionistas e um acompanhamento médico que muito com um plano de saúde não tem.

Nós do fisiculturismo não somos notados, a não ser pelo fato de sermos “GIGANTES” e apontados nas ruas como burros por ficarmos levantando pesos ou sermos chamados de egocêntricos por pensarmos no nosso físico e na nossa saúde. Estou cansado de ser indagado sobre o que estou tomando porque estou crescendo rápido demais.

Poucos sabem da rotina de uma pessoa que se dedica a este esporte e ainda ter que ter tempo para trabalhar ganhar dinheiro, manter a dieta, família e os suplementos que nem sempre podem ser comprados, porque aqui no nosso país tudo é absurdamente caro. Acordar as 6 da manhã para começar a primeira refeição do dia e depois comer de 3 em 3 horas ansiando pela hora do treino. Treinar focado, aumentar os pesos e se superar a cada dia. Ter na mente que sempre se pode mais.
Sair do ginásio com a sensação de dever cumprido. O fisiculturismo é um esporte solitário onde tudo depende única e exclusivamente de você. Muita gente tem medo de assumir de coração pelo fato da população em muitos casos rejeitar estes atletas como pessoas. 

E para mostrar que não somos bárbaros ignorantes ou coisas do tipo aqui estou eu falando, acredito que pela maioria que ama o esporte. Meu nome é Fernando Loyola sou Analista de Sistemas, amante declarado do Bodybuilding e literalmente mato um Leão por dia para conseguir atingir meus objetivos (futuro bodybuilder). Espero que muitos como eu leiam este desabafo e assumam o seu amor pelo Fisiculturismo, somente assim conseguiremos um dia um apoio real para o nosso esporte.

Grande abraço NO PAIN NO GAIN

Fernando Loyola
Analista de Sistemas e Futuro Bodybuilder

Siga-o no Twitter: @loyolajf_HT

sábado, 7 de janeiro de 2012

BCAA - Qual sua importância

Mais de 20 aminoácidos são necessários para a construção de músculos e para a manutenção de importantes funções vitais. O corpo humano pode produzir quase todos os aminoácidos, com exceção de 8 a 10 que devem ser obtidos por meio da alimentação ou de suplementação, os chamados "aminoácidos essenciais".
Dentre os aminoácidos essenciais, temos 3 deles que são os chamados BCAA's (Aminoácidos de cadeia Ramificada):

•    L-Valina
•    L-Leucina
•    L-Isoleucina


BCAA é a abreviação de "Branch Chain Amino Acids" que significa "aminoácidos de cadeia ramificada". Eles estão entre os suplementos mais importantes para qualquer programa nutricional esportivo. Os BCAA's constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção e o crescimento dos músculos. Além de construir células e reparar tecidos, eles formam anticorpos, fazem parte do sistema hormonal e enzimático, formam RNA e DNA e ainda transportam oxigênio pelo corpo.

Como agem os BCAA's

Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecerem seu organismo durante o treino, ele passa a "roubar" os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular.

O sinal para o corpo interromper a síntese de proteínas nos músculos e começar a entrar no estado catabólico é justamente a liberação desses BCAA's "roubados" dos músculos.

Fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.

Falando de maneira mais técnica, os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos necessários para promover o crescimento muscular.

Em outras palavras, os BCAA’s combinam aminoácidos mais simples para formar todo um tecido muscular mais complexo.

Ao fazer isso, os BCAA's estimulam a produção de insulina, cuja principal função é permitir que o açúcar do sangue seja absorvido pelas células musculares e usado como fonte de energia.

Essa produção de insulina faz com que os aminoácidos penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos.


Importantes co-fatores na suplementação de BCAA:

Muitos fisiculturistas e atletas não dão muita importância à combinação e inclusão de co-fatores quando lidam com suplementos, mas isso é um erro que você não pode ser cometido.

Veja, a seguir, uma lista dos co-fatores que têm um papel importante no aumento da eficácia da suplementação de BCAA:

Cromo: A forma mais apropriada é o picolinato de cromo, que aumenta a eficácia da insulina. A insulina é o elo mais importante no processo de construção muscular.
O cromo aumenta a síntese de proteínas no corpo, além de promover a absorção intracelular dos aminoácidos livres presentes no sangue e sua assimilação pelas células.
Ele também retarda a taxa de degradação de proteína pelo corpo dentro das células. Por isso é muito importante aliar o Cromo à suplementação de BCAA.

Vitamina B6: Uma vez que a vitamina B6 é fundamental no metabolismo de aminoácidos, os atletas cujas dietas têm uma alta taxa de aminoácidos precisarão de uma quantidade maior dela no corpo. O transporte de aminoácidos para o interior das células depende muito do fornecimento adequado de vitamina B6.

Vitamina B12: A vitamina B12 é outro nutriente solúvel em água e bastante importante que deve estar sempre presente no metabolismo da proteína e na síntese dos aminoácidos.

Biotina: A Biotina possui um papel de destaque na síntese de proteína e na formação de glicogênio.

Quantidade ideal e quando você deve ingerir BCAA:

Pesquisas indicam que com 4-8 gramas de BCAA antes dos exercícios intensos e 4-8 gramas depois, você poderá otimizar seus resultados de crescimento muscular.

Uma quantidade menor também é eficaz, mas se você precisar de um desempenho melhor e uma recuperação mais rápida, uma dosagem maior será necessária para uma maior eficiência.

Ingerir os BCAA's imediatamente antes ou durante um treino intenso com pesos ou um treino aeróbico melhora seus resultados e seu desempenho.

Tomar os BCAA's junto da alimentação pós-treino ou de um drink de recuperação irá ajudar na reposição mais rápida de BCAA nos músculos, acelerando a recuperação muscular e prevenindo o overtraining.

Qualquer pessoa que deseja ganho muscular ou uma fonte de energia natural, sem qualquer efeito colateral, deve considerar seriamente incorporar a suplementação de BCAA's em sua dieta.

Dica:

Se comprar uma Whey Protein importada de ótima qualidade, não tem necessidade de comprar BCAA, já que em uma dose de 30gr da Whey da Optimum por exemplo, já dá para suprir legal a quantidade não só de BCAA’s, como também de glutamina, e ai sobra um grana para vocês investirem em outro suplemento como a creatina.


@TEPS84_HT